A equipa olímpica a representar refugiados e apátridas, através do ACNUR, nos Jogos Olímpicos de Tóquio foi composta por 29 atletas a competir em 12 categorias. Entre eles estava Dorian Keletela, congolês de 22 anos a viver em Lisboa, que disputou a competição dos 100 metros e quebrou o seu recorde pessoal, ao chegar em primeiro na sua série.
José Coelho/LUSA
Os conflitos e a violência crescentes no Congo vitimaram os pais de Dorian que foram assassinados quando tinha 11 anos. A sua tia enviou-o para Portugal quando tinha 17 anos, onde pediu asilo. Quando chegou, Dorian passou mais de um ano na Casa de Acolhimento para Crianças Refugiadas do CPR, onde teve a possibilidade de integrar o programa Viver o Futuro - Abraçar o Desporto, promovido pelo Comité Olímpico de Portugal, através do Sporting Clube de Portugal. Atualmente, integra o programa de Bolsas para Atletas Refugiados do Comité Olímpico Internacional.
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