A tomada de Cabul pelas forças talibãs, com a retirada dos E.U.A. em progresso, anuncia o exacerbar de conflitos, violência e perseguições alvejando a grande maioria dos cerca de 38 milhões de habitantes no país. A escalada de uma das maiores e mais prolongada crise humanitária, que dura há mais de 40 anos, é iminente. Levando ao deslocamento forçado de milhões de pessoas e intensificando os fluxos de entrada de pessoas nos vizinhos Paquistão e Irão (que contam com 90% dos refugiados afegãos), assim como na Europa. É, pois, urgente que as nações europeias e ocidentais se organizem, colaborando na retirada e acolhimento de pessoas em risco, nomeadamente mulheres, crianças e todos os que auxiliaram o trabalho das forças ocidentais no país durante anos.
Deslocada interna afegã leva em braços criança perto do campo de refugiados nos arredores de Cabul. REUTERS/Omar Sobhani.
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